Os eleitores da capital federal dos Estados Unidos e de dois Estados da Costa Oeste
norte-americana decidirão nesta terça-feira (4), dia de eleições
legislativas e estaduais, se legalizam a maconha, em um teste para as
iniciativas de descriminalização da droga em andamento em todo país.
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Se aprovada nas urnas do Oregon e do Alasca, a medida
levará à implementação de uma rede de lojas oficiais, semelhantes às
que já operam no Colorado e em Washington desde as votações pioneiras de
2012. No distrito de Columbia, a regulamentação permitirá a posse, mas
não a venda no varejo.
Os referendos acontecem em um panorama de mudanças rápidas na opinião
dos norte-americanos a respeito da maconha nos últimos anos. Os esforços
de legalização da erva conquistam cada vez mais adeptos e vêm
desencadeando mudanças de políticas em cidades e Estados onde a droga
continua sendo ilegal pela lei federal.
Perdendo ou ganhando, esperamos ver mais apoio e diálogo sobre o tema
do que nunca”, disse Mason Tvert, porta-voz do Projeto de Política da
Maconha, que trabalha com medidas de legalização na Califórnia e em
outros Estados.
Apoiados por organizações nacionais, os defensores da descriminalização
tiveram mais fundos para gastar em anúncios, visitas domiciliares e
outras modalidades de campanha no Oregon e no Alaska. Uma repórter
chegou a largar o emprego ao vivo na televisão para declarar seu apoio à
legalização da maconha.
“Qualquer coisa menor que uma aprovação fácil em todos os Estados é uma
grande derrota para os bolsos recheados dos defensores da legalização”,
afirmou Kevin Sabet, cofundador do grupo antilegalização Abordagens
Inteligentes sobre a Maconha.
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