Feito apresentado é inédito mundialmente.
Pesquisa foi desenvolvida pelo grupo do professor Paul Hofman (Foto: Valery Hache/AFP)
A pesquisa, desenvolvida pelo grupo do professor Paul Hofman, do hospital
universitário de Nice (sul da França), em parceria com um centro da
Universidade de Sophia-Antipolis, conseguiu provar a presença de células
tumorais no sangue dos pacientes muito antes que uma radiografia possa
revelar o mínimo sintoma.
Numa amostragem de 245 pessoas sem câncer, das quais 168 já corriam
risco por sofrerem de broncopatia crônica obstrutiva, a análise detectou
células cancerígenas em cinco delas.
Depois disso "todas elas desenvolveram câncer, o que significa 100% de sensibilidade ao teste", explicou o professor Hofman.
"Nós conseguimos provar o conceito, agora falta validar os resultados
estatisticamente através de um estudo nacional", garantiu.
A detecção precoce pode desempenhar um papel-chave na intervenção
cirúrgica, conseguindo uma "incidência extraordinária" no campo dos
cânceres pulmonares invasivos. A equipe de pesquisadores acredita que
trata-se de um passo para a 'erradicação' do câncer.
Os resultados do estudo foram publicados nesta sexta-feira na revista científica norte-americana Plos One.
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